Musicas !

Musicas !

Dizem que esse ano vai ser o ano da  Amy Winehouse !

Se for,peçam ajuda a Deus,por que esse ano tá perdido *o*Quando você vai em um show dela,você não sabe se vai consegui  ouvi alguma música.

Misto de curiosidade e admiração, a passagem de Amy Winehouse pelo País fez crescer as opiniões que julgam mais sua capa do que seu conteúdo.

Mas as dúvidas não cessaram, principalmente depois do hiato entre as bombásticas manchetes de 2008, que praticamente antecipavam o fim de Amy, e a sua fase atual, onde, na turnê pelo Brasil, ela ensaiou o retorno ao mainstream.

Um pouco da busca para compreender como talento e conflito desaguam da carreira da cantora para os palcos e tabloides está em Amy Amy Amy (editora Madras, 124 pág., preço médio R$ 45), biografia escrita por Nick Johnstone contando da vertiginosa ascensão da britânica até 2008, período em que Amy afundou-se de vez nas drogas e em que seu casamento com Blake Fielder-Civil foi para o ralo de vez.

À parte as fofocas, que só têm vez na parte final do livro, um gigante retrospecto da infância e adolescência da cantora, além de informações sobre os processos de gravação dos seus dois discos, Frank (2003) e Back to Black (2006) são a parte interessante da história da biografada.

De início, sua identificação com bandas femininas como TLC e Sant''N''Pepa - onde as mulheres falavam abertamente de fracassos e sucessos com os homens - já inclinavam a tendência confessional que Amy dá às suas composições.

O gosto herdado em família por nomes como Dinah Washigton, Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan foram o molde do transbordamento interpretativo em cena. Sofrendo em casa e chorando no palco.

"Por mim, ficaria feliz em cantar com uma banda cover pelo resto da vida... acho que a musicalidade não é uma coisa que as pessoas devem julgar em você. Música é uma coisa que você tem dentro de si", é uma das declarações que a cantora faz em um dos fragmentos de entrevistas coletadas por Johnstone - Amy não topou dar entrevistas para o biógrafo - com ela se referindo às suas indicações a diversos prêmios em 2004.

"Eu quero ser diferente. Não sou um pônei que só aprende um truque. Aprendo pelo menos cinco", completou, já citando a indústria publicitária e musical, com arrependimento de ter permitido que eles conduzissem o início de sua carreira.

Seu primeiro disco a lançou ao mercado ao mesmo tempo que Norah Jones e Jamie Cullum, expoentes do neo jazz que atingiu o mundo todo.

Apesar do crescente sucesso, Frank não pegou carona na fama dos dois citados acima. O disco tem grande influência jazzística, mas é um pouco engessado, sem elementos de criatividade na fusão de sons contemporâneos.

É em 2006 que inicia o turbilhão na vida da ‘mulher de voz de Godzilla'', na fase de criação de Back to Black. No mesmo caldeirão, ela pôs a voz e o sentimento após o primeiro término com Fielder-Civil. O produtor Mark Ronson e Salaam Remi chegaram para agregar a essa mistura uma interessante capa sonora, fundindo reggae, hip hop, soul e R&B.

De lá para cá, sucesso e polêmicas. Drogas, transtornos alimentares, ensanguentadas brigas com o namorado casaram a vida pessoal da cantora às suas confissões musicadas, aumentando o interesse na figura fora de contexto de Amy e colocando-a na cova dos leões, com público e imprensa que adoram ver o circo pegar fogo. Lugar de onde, quiçá, ela ainda haverá de sair.

Ela não poderia ser uma pessoa normal ? Ela tem uma voz PODEROSA !Se ela fosse normal,concerteza iria ser muito mais valorizada :)